quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Presépios polémicos



Crónica de José Eduardo Santos, 9ºE

Neste mês de Dezembro, com o Natal a caminho, vêm as luzes, os pinheiros, a compra das prendas e também os tradicionais presépios.
Perto de onde eu moro, o presépio de Priscos, como é habitual, é construído com a ajuda de alguns reclusos da cadeia de Braga. São eles que ajudam a preparar o maior presépio vivo de Portugal. Esta “ajuda” deve-se à comunidade e ao projeto “Mais Natal”, que já existe há 4 anos, com o objetivo de reinserir alguns presidiários na comunidade.
Para além desta iniciativa, a paróquia vai desenvolver o projeto Fronteira, vencedor do Orçamento Participativo deste ano, contando com 300 mil euros, os quais vão permitir que presidiários ajudem a construir casas para outros reclusos que deixam  a cadeia, sem retaguarda familiar.
“E se Maria, José e o Menino viajassem de carro e sem cinto de segurança?” foi esse o exercício de imaginação que os bombeiros sapadores de Braga fizeram, quando preparavam o presépio deste ano, que tem como objetivo sensibilizar a população para os perigos da condução sem o uso de cinto de segurança. Para muitos, este presépio foi uma ideia sensacional, mas há sempre alguém que vai criticar.
Eu cá vou fazer uma visitinha a estes presépios, aconselho-vos a fazer o mesmo e, já agora, usem sempre cinto de segurança!
Até uma próxima!


Cachorro à Eduardo


Crónica de Eduardo Santos,  9ºA


Neste momento, podia estar a escrever sobre o Natal, as prendinhas, a família e tudo mais que o mês de dezembro nos faz lembrar. Mas não! Hoje é a vez de “meter agua na boca” de quem vai ver esta crónica.
Estes dias, a minha mãe mandou-nos ir às compras (eu e o meu irmão). Íamos comprar uma coisa leve para comer, porque vínhamos "empanturrados" de uma festa de anos.
"Bateu" logo aquele pensamento de comer algo que já não como há muitos anos. (Seguramente 6 anos).
 O meu irmão pensou em tostas mistas, mas achei que era muito soft para um comilão como eu! Então, disparei para o ar a minha ideia:
-Cachorro à moda do cego!
O cachorro à moda do cego é um cachorro feito à pressa, e em casa, com batata palha, pão de cachorro, ketchup, maionese, fiambre e, claro, QUEIJO!
 Então lá fomos dar dinheiro ao "Continente", que eles merecem...
 Fui num pé, vim n´outro e lá fui eu a preparar a minha especialidade, receita para 5 pessoas.
"xau, tau e pimba, et voilà"! Já se comia...
Comiam e comiam e ninguém  dizia nada... só se ouvia o som da batata palha a estalar! E eu, com receio que estivesse mal, preparei o meu e dei-lhe logo uma daquelas trincas à "home".
De repente, veio uma explosão de sabores, até me arrepiei! Estava tão bom!
Sentia-me orgulhoso de mim mesmo. (ou orgulhoso dos produtos, porque a única coisa que fiz foi juntá-los).
 Fez-me chorar por mais, eu não pensava que um cachorro tão simples, fosse tão maravilhoso! "Ai que bom...!" Era o que a minha família dizia.
Agora, a próxima etapa será o hambúrguer... Espero agradar a boca dos meus superiores lá de casa!