Crónica de José Eduardo Santos, 9ºE
Neste mês de Dezembro, com o Natal a caminho, vêm as luzes,
os pinheiros, a compra das prendas e também os tradicionais presépios.
Perto de onde eu moro, o presépio de Priscos, como é habitual,
é construído com a ajuda de alguns reclusos da cadeia de Braga. São eles que
ajudam a preparar o maior presépio vivo de Portugal. Esta “ajuda” deve-se à
comunidade e ao projeto “Mais Natal”, que já existe há 4 anos, com o objetivo
de reinserir alguns presidiários na comunidade.
Para além desta iniciativa, a paróquia vai desenvolver o
projeto Fronteira, vencedor do Orçamento Participativo deste ano, contando com
300 mil euros, os quais vão permitir que presidiários ajudem a construir casas
para outros reclusos que deixam a
cadeia, sem retaguarda familiar.
“E se Maria, José e o Menino viajassem de carro e sem cinto
de segurança?” foi esse o exercício de imaginação que os bombeiros sapadores de
Braga fizeram, quando preparavam o presépio deste ano, que tem como objetivo
sensibilizar a população para os perigos da condução sem o uso de cinto de
segurança. Para muitos, este presépio foi uma ideia sensacional, mas há sempre
alguém que vai criticar.
Eu cá vou fazer uma visitinha a estes presépios,
aconselho-vos a fazer o mesmo e, já agora, usem sempre cinto de segurança!