segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Pressões sociais



Fabiana Pinheiro, 9.ºA

Numa altura em que vivemos a era tecnológica, surgiu recentemente a notícia de um jovem chinês de 17 anos que vendeu um rim para comprar um iphone.
Sem conhecimento da família, Wang contactou uma rede ilegal de tráfico de órgãos. Os traficantes ofereceram 3 mil dólares, assegurando que ele poderia viver bem com apenas um rim.
Na clínica ilegal onde fez a cirurgia, ele contraiu uma infeção que levou à falência progressiva do seu rim restante.
O jovem sofre até hoje as consequências da decisão que tomou há 8 anos. Hoje depende de uma máquina de hemodiálise e precisa de assistência médica 24 horas por dia e mal se consegue levantar da cama.
Esta notícia leva-nos a questionar a importância que damos aos aparelhos tecnológicos. As pessoas, atualmente, estão viciadas demais nestas tecnologias e nem se apercebem das barbaridades que comentem. As pressões excessivas e os exageros da vida tecnológica levam a alteração de comportamentos.
Penso, portanto, que a sociedade é responsável pela pressão exercida sobre os jovens, incitando-os a manterem-se atuais, comprando os telemóveis e outros aparelhos tecnológicos mais recentes.


Aconteceu em janeiro...


Gonçalo Soares, 9.ºE

Falou-se muito este mês da suposta construção do Aeroporto do Montijo, afirmando-se que este vai servir de suporte ao de Lisboa que está a ficar sem capacidade para receber tantas pessoas, devido a crescimento do turismo em Portugal.
A construção deste novo aeroporto já tinha sido prevista em maio 2010 pelo primeiro ministro José Sócrates (que nesse ano ainda era primeiro ministro), mas por razões financeiras não se veio a concretizar. Este mês, o governo de António Costa assinou um contrato com a Vinci, sem que o Estado tivesse elaborado os procedimentos de Avaliação Ambiental Estratégica e Estudo de Impacto Ambiental.
Eu sou a favor de que primeiro se façam os devidos estudos do impacto ambiental e depois sim, se não existir nenhum problema a nível ambiental, se dê início à construção do Aeroporto do Montijo. Se do estudo resultar um parecer negativo, deverá ser estudada uma alternativa.
Ainda este mês, também se fala de uma criança de dois anos que caiu a um poço estreito, em Totalán, em Espanha, no dia treze de janeiro. O menino brincava no terreno da casa de amigos de seus pais, quando caiu no poço de apenas 25 centímetros de diâmetro e 107 metros de profundidade. A criança apenas viria a ser resgatada, já sem vida, 13 dias após a queda no poço.
Concluo que este mês foi um período de decisões importantes em Portugal e de uma grande tragédia em Espanha.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

“A Desfigurada”, Rania Al-Baz




Eduarda Lima, 9ºE

O livro “A Desfigurada” conta a história verídica de Rania Al-Baz, uma estrela da televisão saudita, onde apresentava um programa muito popular. Ela representava uma esperança de progresso, e foi precisamente isso que deixou seu marido furioso. Ele multiplicou as cenas de violência, até que no dia 4 de abril de 2004 a agrediu ainda mais violentamente do que o habitual, desfigurando-a, daí o título dado ao livro. Depois desta ocorrência, deixou-a à porta de um hospital e fugiu. 
Após quatro dias de coma e treze operações para tentar recuperar as suas feições, Rania veria a sua carreira ir por água abaixo... (como é óbvio não vou contar o final da história, pois lê-lo não teria tanto interesse).
Rania escreveu este livro precisamente para desafiar a cultura do silêncio do seu país. Graças à sua coragem, o primeiro estudo alguma vez efetuado na Arábia Saudita foi realizado, revelando uma terrível cultura de abuso sobre as mulheres.
Este livro prendeu muito a minha atenção pelo simples facto de ser uma história verídica e também por ter lido na contracapa do livro que factos reais como o de Rania acontecem frequentemente em países como a Arábia Saudita.
Sem dúvida que ter lido esta história enriqueceu imenso o meu conhecimento sobre a violência sobre as mulheres na Arábia Saudita, o que eu lamento, pois as mulheres têm que ser respeitadas, têm que ser livres e não dependerem de ninguém, principalmente de homens.