quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

“Eu estive aqui”, de Gayle Forman.



Hélder Gomes, 9.ºE

A escritora Gayle Forman, já escreveu inúmeros livros, entre eles, “Espera por mim”, “Apenas um dia”, “Apenas um ano” e o bestseller “Se eu ficar”.
Na contracapa do livro existem vários comentários de alguns críticos que me motivaram para a sua leitura e com as quais estou inteiramente de acordo depois de o ter lido. «Um romance comovente sobre lidar com a perda.», Publico; «Tal como em “Se eu ficar”, Gayle Forman dá-nos uma analise introspectiva da linha que divide a vida e a morte, bem como da coragem necessária para resistir.», Publishers Weekly; «Uma escrita de rara beleza.», Entertainment Weekly; «Um retrato belo e doloroso da rejeição e do amor reacendido.», USA Today.
O livro tem como personagens principais Meg, a melhor amiga da Meg (Cody), o pai e a mãe da Meg (Joe e Sue) e o irmão mais novo da Meg (Scottie), e tudo começa quando, inexplicavelmente, Meg se suicida. A partir da morte dela o livro fala sobre a forma como as outras personagens lidam com a sua morte, e como Cody, com a ajuda dos pais da Meg, vai para a antiga escola da amiga, para tentar perceber o porquê de ela se ter suicidado. Na antiga escola, Cody descobre segredos sobre a sua melhor amiga de que nunca sequer suspeitara.
A minha personagem favorita neste livro é Scottie, o irmão mais novo da Meg, e impressionou-me muito o modo como ele lidou com a morte da irmã, pois aparentemente mostra-se indiferente, no inicio, mas com o tempo vai deixando de ser uma inocente criança de dez anos e torna-se uma criança sombria, depressiva e muito adulta para a sua idade.
Eu recomendo este livro a pessoas de todas as idades, porque fala sobre um tema inevitável, que é perdemos alguém que amamos. Todos nos já passamos por isso, ou algum dia vamos passar.

“O diário secreto de Adrien Mole aos 13 aos e ¾”, de Sue Townsend


Ana Margarida Loureiro da Silva, 9.ºA 

Este livro fala de um jovem que vive a vida tal como ela é e está a passar pela fase da puberdade, aproveitando as dificuldades dessa fase de modo a  transformá-las em factos engraçados, e acaba por brincar com ele próprio.
Ao longo do diário, Adrien esclarece que conhece uma rapariga e vive aquilo que é o seu primeiro amor. Revela que é também apaixonado pela literatura e adora escrever versos e reencaminhá-los à sua paixão, Pandora.
O diarista, quando começa a escrever as primeiras páginas, estava prestes a completar 14 anos e quando o acaba tem 15 certos.
Adrien, ao contar o seu dia-a-dia, vai-se autocaracterizando, mostra o seu espírito criativo, o seu sentido de humor, e vê as mudanças do seu corpo de uma forma engraçada.
É engraçado, o facto de na capa do livro podermos observar alguns elementos que o caracterizam, como por exemplo, as cartas que escrevia para Pandora, o seu cão, entre outros. Na contra capa observamos um breve resumo do livro, e posso dizer que foi esse resumo que despertou a minha atenção para o livro.

Gangues, Robert Muchamore



Rui Gonçalves, 9.ºE
            Este é o 11º livro da coleção Cherub. Escolhi-o para ler pelo título, porque gangues sempre foi um dos temas do meu interesse, além disso, o meu cantor favorito fazia parte de um gangue.
            Este livro acrescentou algo à minha relação com a leitura, porque aborda um tema que me interessa e, portanto,  foi o primeiro livro com 416 páginas que li por completo.
            Conta-nos a história de um menino, Dante Scott, com apenas 8 anos, um rapaz destemido e muito corajoso.
            Dante assiste à morte da sua família, brutalmente assassinada por um gangue de motards, sendo ele e a sua irmã Holly com apenas 2 anos os únicos sobreviventes.
            Após a tragedia que marcou a sua infância e, consequentemente, a sua vida, Dante torna-se membro da Cherub (uma agência que trabalha em parceria com o FBI, constituída por crianças e jovens preparados para todo o tipo de missão). Aí junta-se a mais dois agentes que se tentam infiltrar no club de motards para desvendar o que realmente aconteceu naquela noite em que os seus pais foram assassinados, com a convicção de que quer vingar a morte da sua família.
            Achei interessante que Dante tivesse percebido que a vingança não leva ninguém a lado nenhum, e tenha tomado a melhor decisão, que foi a de não descer ao nível dos criminosos que lhe destruíram a família.
            Aconselho a leitura deste livro a toda a gente, principalmente a pessoas da minha idade, pois passam a conhecer coisas inacreditáveis.