Conto de Petra Coelho, 5.ºA
Numa
noite escura e sombria, estava eu, como sempre, a vaguear por uns telhados. Eu
estava triste, sentia falta de alguém.
De
repente, uma luz aparece. Não sei porquê, mas quando reparei nela, senti-me
aconchegado, como se me estivessem a abraçar. Eu olho para trás e vejo a Lua. A
Lua parecia uma bola de papel cheia de purpurina. Ela preencheu-me o vazio do
coração.
-
Olá gatinho. - diz a Lua, docemente - Porque andas tão triste?
- Olá, ainda bem que apareceste! Eu ando assim
tristonho, porque não tenho com quem conversar. - respondi eu.
-
Olha, estás com muita sorte, pois posso falar contigo todas as noites, porém, em
breve eu vou desaparecer, porque o meu amigo Sol também gosta de mostrar os
seus raios. Pode ser que ele também queira ser teu amigo. - acrescentou ela
Depois
desta frase, a Lua desapareceu, e o Sol veio com toda a energia. Eu conversei
com ele mas gosto mais da Lua. Por favor, não lhe digam nada.
Desde
esse dia, tenho andado sempre com um sorriso no focinho e com os bigodes no ar.
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